domingo, 31 de janeiro de 2010

NÃO DESISTA NUNCA

Nunca se afaste de seus sonhos. Porque se eles forem, você continuara vivendo, mas terá deixado de existir.(Mark Twain)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

SABEDORIA!

Amai a justiça, vós que governais a terra, tende para com o Senhor sentimentos perfeitos, e procurai-o na simplicidade do coração, ...! ( Livro Sabedoria, 1)

Em Latim:

diligite justitiam qui judicatis terram sentite de Domino in bonitate et in simplicitate cordis quærite illum,...!  ( Liber Sapientiae, 1)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O GRANDE COMEÇO! "ONU oficializa Ano da Biodiversidade "


Em evento realizado em Paris, na sede da Unesco, a Organização das Nações Unidas lança oficialmente o Ano Internacional da Biodiversidade.

A Organização das Nações Unidas (ONU) realizou o  lançamento oficial do Ano Internacional da Biodiversidade no dia 22 de janeiro, sexta-feira, em evento organizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em sua sede em Paris.
O objetivo da iniciativa é divulgar a relevância do assunto e chamar a atenção da sociedade mundial para as taxas alarmantes de perda de biodiversidade. Estudos da União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) apontam que 17.000 espécies de plantas e animais estão ameaçadas de extinção.
Além disso, especialistas estimam que 60% dos ecossistemas do planeta não são mais capazes de prover os serviços ecológicos dos quais o homem depende, tais como produção de alimentos, água potável e controle do clima.
Durante a décima Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10/CDB), que acontecerá em outubro, na cidade japonesa de Nagoia, os países signatários devem definir novas metas, espera-se que ambiciosas, para a redução da perda de biodiversidade nos próximos anos.

Participação brasileira
O Brasil, que é o primeiro país do mundo em biodiversidade, tem o compromisso de proteger em unidades de conservação (UCs) 30% da Amazônia e 10% de cada um dos outros biomas – Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga e Pampas. Para a Mata Atlântica, o compromisso é de não desmatar mais nenhuma área remanescente.
Os participantes da COP-10 também devem se dedicar à avaliação do Programa de Trabalho sobre Áreas Protegidas da CDB. “O WWF-Brasil vai contribuir para essas discussões com a realização de avaliações sobre as UCs brasileiras e, mais especificamente, as UCs da Amazônia. Vale destacar que essa avaliação da Amazônia engloba não apenas as UCs no território brasileiro, mas todo o sistema de unidades de conservação dos nove países amazônicos”, afirma o superintendente de conservação do WWF-Brasil, Cláudio Maretti.
Maretti explica ainda que uma das principais expectativas com relação à COP-10 é que sejam discutidas diretrizes concretas a respeito da repartição de benefícios provenientes da biodiversidade: “esse é o ponto da CDB que ainda não recebeu a devida atenção por parte dos signatários da Convenção”.

Pós-Copenhague
Outro tema que se destaca este ano é a importância da biodiversidade para o equilíbrio climático do planeta. Depois dos resultados pouco alentadores da COP-15 da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, realizada em dezembro passado em Copenhague, Dinamarca, a discussão sobre o clima irá continuar em pauta.
“Além de ser importante para a regulação climática, a biodiversidade terá um papel fundamental para a adaptação dos seres humanos às mudanças climáticas que já são inevitáveis. Precisaremos contar com os ecossistemas para buscar estratégias de adaptação”, comenta Maretti.
Por outro lado, as ações de conservação da biodiversidade também precisarão se adaptar ao novo contexto de mudanças climáticas. As alterações no clima podem ter graves efeitos para os ecossistemas e ainda é preciso pesquisar alternativas para garantir a sobrevivência das espécies e a continuidade dos serviços ecológicos que prestam.
“No Pantanal, o WWF-Brasil está fazendo um trabalho pioneiro de avaliação da vulnerabilidade às mudanças climáticas e de desenvolvimento de estratégias de adaptação com base em ecossistemas”, conta o superintendente de conservação.
As atividades de abertura do Ano Internacional da Biodiversidade contarão com a presença de especialistas da CDB, da Universidade de Harvard, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), UICN, entre outros.
Antes do evento de lançamento do Ano Internacional da Biodiversidade, no dia 21 de janeiro, as conclusões do próximo relatório do Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), Global Biodiversity Outlook 3, serão apresentadas em coletiva de imprensa na Unesco. A ONU promove também uma conferência científica sobre o tema, entre os dias 25 e 29 de janeiro.

Para saber mais sobre a situação do planeta, acesse o relatório Planeta Vivo 2008 produzido pela Rede WWF no link: http://www.wwf.org.br/informacoes/sala_de_imprensa/?16180


Gênesis, 1

1. No princípio, Deus criou os céus e a terra.
2. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.
3. Deus disse: "Faça-se a luz!" E a luz foi feita.
4. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.
5. Deus chamou à luz DIA, e às trevas NOITE. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia.
6. Deus disse: "Faça-se um firmamento entre as águas, e separe ele umas das outras".
7. Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam debaixo do firmamento daquelas que estavam por cima.
8. E assim se fez. Deus chamou ao firmamento CÉUS. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o segundo dia.
9. Deus disse: "Que as águas que estão debaixo dos céus se ajuntem num mesmo lugar, e apareça o elemento árido." E assim se fez.
10. Deus chamou ao elemento árido TERRA, e ao ajuntamento das águas MAR. E Deus viu que isso era bom.
11. Deus disse: "Produza a terra plantas, ervas que contenham semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie e o fruto contenha a sua semente." E assim foi feito.
12. A terra produziu plantas, ervas que contêm semente segundo a sua espécie, e árvores que produzem fruto segundo a sua espécie, contendo o fruto a sua semente. E Deus viu que isso era bom.
13. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o terceiro dia.
14. Deus disse: "Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da noite; sirvam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os anos,
15. e resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a terra". E assim se fez.
16. Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à noite; e fez também as estrelas.
17. Deus colocou-os no firmamento dos céus para que iluminassem a terra,
18. presidissem ao dia e à noite, e separassem a luz das trevas. E Deus viu que isso era bom.
19. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o quarto dia.
20. Deus disse: "Pululem as águas de uma multidão de seres vivos, e voem aves sobre a terra, debaixo do firmamento dos céus."
21. Deus criou os monstros marinhos e toda a multidão de seres vivos que enchem as águas, segundo a sua espécie, e todas as aves segundo a sua espécie. E Deus viu que isso era bom.
22. E Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra."
23. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o quinto dia.
24. Deus disse: "Produza a terra seres vivos segundo a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo a sua espécie." E assim se fez.
25. Deus fez os animais selvagens segundo a sua espécie, os animais domésticos igualmente, e da mesma forma todos os animais, que se arrastam sobre a terra. E Deus viu que isso era bom.
26. Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra."
27. Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.
28. Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra."
29. Deus disse: "Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento.
30. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus, a tudo o que se arrasta sobre a terra, e em que haja sopro de vida, eu dou toda erva verde por alimento." E assim se fez.
31. Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o sexto dia.
Bíblia Ave Maria - Todos os direitos reservados.

COMENTÁRIO:
Relatei acima, o presente que nos foi dado por Deus, nosso Pai, uma morada linda e digna, e nossa unica obrigação era apenas mantê-la, pois bem, centena de milhares de anos depois, o que fizemos?
o que estamos fazendo?
Penso apenas numa resposta, "EGOISMO", é isso que fizemos, nos preocupamos, apenas conosco e não com nossa Mãe Terra, que tanto nos dá!
Hoje temos uma resposta clara da Mãe Terra, Terremotos, Tsunamis, chuvas intensas, nevascas, aquecimento global, ...
Para salvar o que ainda resta, e é bastante, devemos nos unir, todos os povos, independente de raça, credo, religião, devemos arregaçar a manga e lutarmos pela sobrevivência da nossa Mãe Terra.
Depois de muito refletir, percebi que o Tema deste assunto deveria ser O GRANDE RECOMEÇO, pois entidades e "alguns países", estão tentando recomeçar, e salvar o que ainda nos resta!





sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

HOMENAGEN AOS HEROIS BRASILEIROS!

Sei que nossos guerreiros pela luta da vida no Haiti, mereciam varias  homenagens em vida, mais infelizmente o destino não o quis e 19 bravos guerreiros que lutavam pelo povo Haitiano, foram levados para outro campo de "batalha", os quais já eram verdadeiros heróis como os que ainda lá estão honrando nossa Patria Amada, Infelizmente, não os homenageamos como deveriam, nossos bravos soldados, que aqui deixam filhos, esposa, mãe, pai e irmãos, em prol de um bem maior à "vida".

Nosso povo jamais deverá esquecer esses bravos guerreiros!

VALEU GUERREIROS, SUA MORTE NÃO FOI EM VÃO, POIS OS QUE AINDA ESTÃO NO HAITI, COM CERTEZA ESTÃO AINDA MAIS, HONRANDO NOSSA BANDEIRA! OBRIGADO!

Gostaria de homenagea-los com esse maravilhoso Hino dedicado aos expedicionários!

Canção do Expedicionario


Você sabe de onde eu venho?
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.


Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.


Eu venho da minha terra,
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!


Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.


Você sabe de onde eu venho?
E de uma Pátria que eu tenho
No bôjo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacaranda,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.


Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.


Venho do além desse monte
Que ainda azula o horizonte,
Onde o nosso amor nasceu;
Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado,
De saudade já morreu.
Venho do verde mais belo,
Do mais dourado amarelo,
Do azul mais cheio de luz,
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas,
Fazendo o sinal da Cruz!


Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.



Letra: Guilherme de Almeidal - Música: Spartaco Rossi

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Igreja no Brasil lança campanha SOS Haiti para ajudar os necessitados do terremoto!


URGÊNCIA! 


É com esse sentimento que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, organismo vinculado a CNBB, está lançando uma Campanha de ajuda às vítimas do terremoto que atingiu o país caribenho, na noite do dia 12, vitimando milhares de pessoas, dentre elas a fundadora da Pastoral da Criança, Drª Zilda Arns.


Diante das consequências desta tragédia, a CNBB, em conjunto com a Cáritas Brasileira, lança a Campanha SOS HAITI em socorro à população atingida pelo terremoto.


Com esta campanha, a Igreja pretende fazer um apelo a todas as comunidades, paróquias, dioceses e a sociedade em geral para que organizem coletas em favor do povo haitiano, sugerindo que o dia 24 de janeiro, domingo, seja dedicado a orações pelas vítimas, reflexões e coletas em dinheiro.
O resultado da campanha brasileira SOS HAITI se integra a campanha mundial promovida pela Caritas Internacionalis em resposta ao chamado do papa Bento XVI para a solidariedade da Igreja ao povo haitiano.
As doações em dinheiro podem ser depositadas nas contas bancárias abertas exclusivamente para a campanha e serão destinadas às ações de socorro imediato, reconstrução e recuperação das condições de vida do povo haitiano.

“Tanto mais urgente se apresenta agora o desafio da solidariedade, para um país que já vivia em condições de extrema precariedade. O apelo precisa ser respondido, sobretudo pelo Brasil, em vista de duas vinculações especiais que neste episódio ligam nosso país com o Haiti, primeiro é a presença do contingente do Exército brasileiro, segundo é o falecimento da doutora Zilda Arns”, foi o que expressou, em artigo enviado a CNBB, dom Demétrio Valentine, bispo de Jales (SP), a respeito da urgência em ajudar o povo haitiano.

As contas para depósito são: Banco Bradesco, Agência: 0606 Conta Corrente: 70.000-2; Caixa Econômica Federal OP: 003, Agência: 1041 Conta Corrente: 1132-1; ou Banco do Brasil, Agência: 3475-4 Conta Corrente: 23.969-0
Mais informações acesse o site da Cáritas Brasileira, www.caritas.org.br ou ligue (61) 3214-5400.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

ADEUS GUERREIRA!


A médica pediatra e sanitarista Zilda Arns é fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança. A ONG foi recentemente indicada para o Prêmio das Crianças do Mundo.






Gostaria de agradecer a grande guerreira contra a "fome","injustiça social", e MÃE DE TODAS as crianças e idosos.
Obrigado Zilda Arns, não tive a honra de poder conhecê-la, mas tive o prazer de poder ter vivido na sua época, pois pude presenciar seus feitos HERÓICOS.
Fostes levada deste mundo, para outro, porque com certeza nosso Pai Celestial, estava precisando da sua ajuda e a incubiu de outros afazeres, num outro plano!
Mas não se preocupe, pois a "senhora", deixou marcas e filhos devotos à sua causa!



Leia a seguir a entrevista com Zilda Arns, que fala sobre sua luta diária para salvar crianças e sobre as dificuldades que a mulher enfrenta no Brasil.



O fato de você ser mulher alguma vez representou dificuldade no mercado de trabalho ou até mesmo no seu trabalho na Pastoral?

Eu sempre procurei me sentir muito livre, nunca pensando que a questão da diferença de sexo pudesse ser um obstáculo e nunca fui discriminada por ser mulher. Quando eu estava no colégio, sempre ganhava dos rapazes nas brincadeiras. Mas creio que, no âmbito profissional, o fato de eu ser mulher fez com que as pessoas demorassem a descobrir o bom trabalho que eu fazia antes de iniciar a Pastoral. Quando eu trabalhava na Secretaria de Saúde de Curitiba, talvez pudessem ter me convidado para assumir um cargo mais elevado ou uma função mais importante. Talvez os homens tenham um pouco de limitação para descobrir a capacidade das mulheres (risos).

Cerca de 90% dos voluntários da Pastoral são mulheres. A que se deve essa maioria feminina?

Acho que o principal motivo é o fato de a mulher ser mais afoita. Quando ela acredita numa causa, não fica pensando: “será que isso vai mesmo dar certo?”. Ela se joga de cabeça, assume os riscos e acredita que dará certo. Já o homem fica em cima do muro e, se as coisas dão certo, ele acaba entrando também. Cientificamente, a mulher tem uma inteligência difusa mais desenvolvida. Ela enxerga um horizonte mais amplo. Na Pastoral, sempre encontramos exemplos de homens da comunidade que questionam a validade de sua esposa estar trabalhando como voluntária quando deveria estar trabalhando, segundo eles, para conseguir mais dinheiro para a família. Mas a resposta dessas mulheres é: “Você não vê que hoje eu sou uma doutora, que aprendo muitas coisas maravilhosas e sou respeitada na comunidade?”. O marido muitas vezes só vê o dinheiro, mas a mulher enxerga mais coisas a serem ganhas.

Existe algum preconceito dos homens em fazer parte desse tipo de iniciativa?

Como a Pastoral trabalha muito com gestantes e aleitamento materno, culturalmente é mais aceito que mulheres façam esse trabalho. Mas hoje já existem muitos homens envolvendo-se diretamente nesse esforço.

Essa maioria feminina é mais visível nas classes mais carentes ou em meio a todos os tipos de voluntários que trabalham com a Pastoral (dentistas, professores, etc.)?

Em toda parte temos mais voluntárias. Mas, principalmente nas equipes de coordenação, tenho percebido a adesão de muitos casais, o que é muito salutar para o relacionamento familiar, pois não relega ao homem apenas um papel secundário na Pastoral. Além disso, o voluntário traz consigo aquele sentimento de dever cumprido, de botar a mão na massa e não ficar apenas esperando o governo fazer.

Quanto aos outros profissionais que nos auxiliam, para se ter uma idéia, as professoras foram as que mais me ajudaram a implantar a Pastoral no país. Logo que elas tomam conhecimento dos projetos, conseguem ver grandes benefícios e abrem as portas da comunidade para essas mudanças.

Isso acontece também nos outros países em que a Pastoral está presente?

É quase a mesma coisa. Estive recentemente em Angola, e uma coisa que chama a atenção é que lá temos mais participação masculina do que no Brasil, apesar de mais da metade dos voluntários ser mulher.

E por falar nisso, como anda a expansão da Pastoral fora do Brasil?

Tenho tido ótimas notícias de Angola, onde começamos com 17 mulheres em 1987 e hoje, só no porto de Lubito, de onde eram mandados os escravos para o Brasil, mais de 800 líderes comunitários trabalham com mais de 4 mil crianças e gestantes. Depois de 25 anos de guerra civil, a Pastoral está sendo muito boa para esse povo, pois ele pode sentir algo que pode ser feito por ele mesmo. Em Angola, não existe sequer coleta de lixo, e estamos dando o exemplo de coleta e separação do lixo e de como enterrar o que não é reaproveitável.

A Pastoral tem crescido muito no Timor Leste, Filipinas, Moçambique, Paraguai — que está bem avançado, com mais de 8 mil crianças —, Colômbia, Bolívia, Venezuela...

Vocês já tiveram problemas para implantar os projetos da Pastoral em países onde a religião predominante não é a católica?

Em 20 anos, nunca tivemos resistência de religião alguma e nenhuma comunidade religiosa se queixou da Pastoral da Criança. Quanto mais elas se envolvem, mas gostam de trabalhar com a Pastoral. Já no começo, ainda em Florestópolis, fiz questão de envolver representantes das três outras religiões que havia na cidade. E é isso que acontece nos outros países. Estive em Guiné-Bissau, que tem maioria islâmica, e lá vi que eles cantavam a receita do soro caseiro que, naturalmente, era cantada na religião e da maneira deles. E fiquei comovida em ver líderes muçulmanos tão envolvidos com os nossos projetos. A Pastoral inverte a idéia de que é sempre o médico que cuida das pessoas e dá autonomia para que a família previna doenças. Isso integra todos de maneira muito fácil.

Você esperava que a Pastoral fosse tão longe assim?

Naturalmente, eu tinha certeza desde o início, como pediatra e sanitarista, de que um projeto como esse seria essencial para ensinar as mães a cuidar dos filhos. Sempre percebia que elas tinham filhos doentes porque erravam. Quando se inicia algo que vai ao encontro de uma necessidade, a perspectiva de sucesso é maior. E isso não tem fronteiras.

Além do combate à desnutrição e à mortalidade infantil, a Pastoral se preocupa também com outro assunto que anda muito em pauta ultimamente: a paz. Como funciona a campanha “A Paz Começa no Lar”?

Além disso que você citou, trabalhamos com alfabetização, que é um fator importante na campanha para a paz. Ela começa com a educação das crianças, trabalhando a auto-estima das líderes, com reuniões de reflexão na comunidade. Ensinamos as líderes a ouvir as famílias e identificar sinais de violência dentro de casa. O fato de elas visitarem mais de 1 milhão de famílias todos os meses no Brasil inteiro cria um vínculo para que as famílias tenham com quem falar, discutir suas idéias e apresentar seus problemas.

Recentemente, a Pastoral foi indicada para o Prêmio das Crianças do Mundo e, no ano passado, até ao Prêmio Nobel da Paz. O reconhecimento interno é tão grande quanto o externo?

Neste ano, seremos indicados novamente ao Prêmio Nobel da Paz, mas o lançamento oficial ocorrerá no final do mês de março. Para se ter idéia do que já conseguimos, a Pastoral influi muito inclusive em políticas públicas, como no Conselho Nacional de Saúde, em que houve uma mudança de modelo, de centralizado para descentralizado. Outras contribuições boas foram para o Sistema Único de Saúde, trazendo uma melhoria em prevenção nos últimos dez anos. E também o projeto “Médico da Família” foi espelhado na Pastoral da Criança.

E em nível de público?

Acho que está bem, mas acredito que ainda precisamos melhorar. Por exemplo: poderia haver mais estudantes trabalhando com a Pastoral de alguma forma, alfabetizando ou ajudando no Dia do Peso. Estudantes de Direito poderiam auxiliar em pequenas causas, e os de Arquitetura e Urbanismo, ajudar a reordenar as favelas, visitando as comunidades e vendo o que precisa ser feito. A responsabilidade social tem de ser bem planejada para que os alunos gostem e para que se tornem verdadeiras lições de vida. No ano passado, a ONU, na Cúpula para a Infância e Adolescência, sugeriu que as escolas dessem ênfase tanto à Matemática quanto às lições de cidadania e voluntariado para que, desde pequeno, o estudante receba uma formação mais humana e responsável.

Você tem anos de prática no combate à desnutrição. Com base nessa experiência, você acredita que o Programa Fome Zero do governo federal é eficaz?

Considero primeiramente que o maior problema do Brasil não é a fome, mas, sim, a miséria e a pobreza. Dar cesta básica não erradica a fome nem a miséria. Esse tipo de ação sacia momentaneamente a fome. Acredito que isso, aliado a medidas estruturais, como dar a essas comunidades saneamento básico, boas escolas, oportunidades de lazer e trabalho, é o que realmente fará a diferença.


entrevista tirada do site: http://www.educacional.com.br/entrevistas/entrevista0095.asp



PAI NOSSO - TEMPLARIO


SENHOR, perdoa-me se não rezo a oração que teu filho nos ensinou, pois julgo-me indigno de tão bela mensagem. Refleti sobre esta oração e cheguei às seguintes conclusões:

Para dizer o "PAI NOSSO", antes devo considerar todos os homens, independentemente de sua cor, raça, religião, posição social ou política, como meus irmãos, pois eles também são teus filhos; devo amar e proteger a natureza e os animais, pois se tu és meu pai, também és meu criador, e quem criou a mim, também criou a natureza.

Para dizer "QUE ESTAIS NO CÉU", devo antes fazer uma profunda análise em minha consciência, procurando lembrar-me de quantas vezes te julguei como um celestial pai, pois, na realidade, sempre vivi me preocupando com coisas materiais.

Para dizer "SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME", devo antes verificar se não cometi sacrilégios ao adorar outros deuses até acima de ti.

Para dizer "VENHA A NÓS O VOSSO REINO", devo antes examinar minha consciência e procurar saber se não digo isto apenas por egoísmo, querendo de ti tudo, sem nada dar em troca.

Para dizer "SEJA FEITA A VOSSA VONTADE", devo antes buscar meu verdadeiro Ser e deixar de ser um falso Cristão, pois a tua vontade é a união fraternal de todos os seres que criastes.

Para dizer "ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU", devo antes deixar de ser mundano e me livrar dos desenfreados prazeres, das orgias, do orgulho e do egoísmo.

Para dizer "O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE", devo antes repartir o pão que me destes com os meus irmãos mais carentes e necessitados, pois é dando que se recebe; é amando que se é amado.

Para dizer "PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO TEMOS PERDOADO A QUEM NOS TEM OFENDIDO", devo antes verificar se alguma vez tornei a estender minha mão àquele que me traiu; se alimentei àquele que me tirou o pão; se dei esperanças e acalentei àquele que me fez chorar; pois só assim terei perdoado àquele que me ofendeu.

Para dizer "E NÃO NOS DEIXAI CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DO MAL", devo antes deixar limpo o foco de meus pensamentos; amparar a mão estendida; socorrer o pedido de aflição; alimentar a boca faminta; iluminar os cegos e amparar os aleijados, ajudando a construção de um mundo melhor.

E finalmente, para dizer "AMÉM", deverei fazer tudo isso agradecendo ao meu Criador, cada segundo de minha vida, como a maior dádiva que poderia receber. No entanto Senhor, embora procure assim proceder, ainda não me julgo suficientemente forte, no intuito de tudo isto te prometer e cumprir. Perdoa-me, Senhor meu Pai, porém minha perfeição a tanto ainda não chegou.





quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

GNOSIS


O SIGNIFICADO DE GNOSIS


“Gnose é um ensinamento cósmico, que aspira restituir dentro de cada um de nós a capacidade de viver consciente e inteligentemente” (Samael Aun Weor)


Gnose ou Gnosis, termo grego que significa “conhecimento”, conhecido no grego clássico, e no grego popular como “Koiné”, tem seu significado semelhante ao da palavra “epistéme” que significa “conhecimento cientifico”, conhecimento racional, filosófico, teórico e empírico, em oposição a “opinião” enquanto a Gnosis têm caráter intuitivo e transcendental. Além desse conhecimento cientifico, filosófico e artístico, ela tem um caráter religioso e psicológico, seu principal objetivo é conhecer a Deus e tudo o que dEle deriva.

G.R.S.Mead (escritor, editor, tradutor, esoterista e um influente membro da Sociedade Teosófica.), diz num de seus textos herméticos, que “Gnosis não é conhecimento a respeito de alguma coisa, mas contato direto ou comunhão, conhecimento de, no sentido de familiaridade imediata com a divindade”. Que a Gnosis não foi apenas e simplesmente um ramo da Igreja Nascente, mas sim um fenômeno religioso que deveria ser mais amplamente difundido e tratado como um elemento característico da história geral e religiosa.

“O verdadeiro Gnóstico é aquele que conhece a revelação interior ou oculta desvelada e que também compreende a revelação exterior ou pública velada. Ele não é alguém que descobriu a verdade a seu respeito por meio de sua própria desamparada reflexão, mas alguém para quem as manifestações do mundo interior são mostradas e tornaram-se inteligíveis” (trecho tirado do site http://pt.wikipedia.org/wiki/Gnosticismo).

Para os estudiosos do Gnosticismo, a Gnose é um conhecimento que brota do coração de forma misteriosa e intuitiva, é uma busca pelo conhecimento que dá sentido à vida humana, que a torna plena de significado porque permite o encontro do homem com sua essência eterna e maravilhosa. O filosofo Richard Reitzenstein dá uma ótima definição filosófica do conhecimento de Gnosis, diz ele: “Conhecimento imediato dos Mistérios de Deus, recebido por meio de relacionamento direito com a Deidade ... Mistérios que devem permanecer ocultos ao homem natural, um conhecimento que exercita, ao mesmo tempo, uma reação decidida em nosso relacionamento com Deus e também com nossa própria natureza ou disposição.” Pitágoras, grande filosofo grego, dizia que o Gnosis não era meramente um conhecimento, como no sentido literal que a palavra grega indicava, mas sim uma percepção espiritual, uma sabedoria do fruto do autoconhecimento. E que o gnosticismo não era somente uma parte, um departamento de algo maior que inclui o conhecimento especulativo, mas que estende-se até a identificação com a "essência das-coisas-que-são" . Teódoto, grande mestre gnóstico, dizia: “O gnóstico é aquele que chegou a compreender quem éramos e quem nos tornamos; onde estávamos...para onde nos precipitamos; do que estamos sendo libertos; o que é nascimento, e o que é o renascimento”.

 Essa busca pelo conhecimento gnóstico vem desde os tempos mais remotos o homem sempre buscou desenvolver suas possibilidades, conhecer-se a si mesmo e conhecer seu destino material. “Saber quem é de onde vem e para onde vai”, tem sido sempre uma aspiração fundamental do homem e uma busca incessante. Possuir a gnose significa receber e compreender a revelação, e aquele que conhece e compreende a revelação interior ou oculta desvelada é alguém para quem as manifestações do mundo interior são mostradas e tornaram-se inteligíveis. Nosso Senhor Jesus Cristo era sem duvida alguma, o maior de todos os mestres gnósticos, pois nas suas idéias apresentadas aos Apóstolos, aquele que possuísse o “conhecimento” elevaria a alma ao mundo celestial, e sem duvida alguma encontraria o caminho para o mundo divino.

Nós como futuros Cavaleiros da Ordem do Templo, somos os verdadeiros herdeiros desse “conhecimento” e sua filosofia, a Gnose é e sempre estará presente em nossos estudos. Como muitos, buscamos a “perfeição” e a Gnosis é a mais elevada, a síntese das sete virtudes que nós estudamos e buscamos.

 “Ingressar na Gnosis é um despertar do sono e da ignorância de Deus, da embriaguez do mundo para a temperança virtuosa”. ( G.R.S. Mead – O Simbolismo de Gnosis)





REFERENCIAS


- http://br.groups.yahoo.com/group/peditis/message/...
- pt.wikipedia.org/wiki/Gnosticismo;
- http://www.gnosisonline.org/Teologia_Gnostica/...








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